17 de outubro de 2017

safra mundial de soja . 6º levantamento do USDA

    O Departamento de Agricultura dos EUA, em seu sexto levantamento para a safra mundial de soja 2017/18, manteve relativamente estável sua última expectativa para a oferta global do grão, estimada em 347,9 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 3,4 milhões de toneladas em comparação a 2016/17.
     Entre o quinto e o sexto levantamento, a expectativa para o consumo ficou inalterada (344,4 milhões de toneladas) e para os estoques globais foi reduzida (de 97,5 para 96,0 milhões de toneladas).
     O volume global de exportação foi ligeiramente reduzido de 151,4 para 151,0 milhões de toneladas em relação ao relatório anterior, porém ainda representa um recorde para os embarques da oleaginosa.
      Entre setembro e outubro, o USDA ampliou a expectativa de área plantada com soja nos EUA e reduziu a produtividade esperada da lavoura. Com isso, ficou inalterada a previsão de safra recorde no país em 2017/18.
     Para o Brasil, não houve alteração na estimativa anterior, divulgada em setembro, prevista em 107 milhões de toneladas em 2017/18, sob uma área
plantada recorde. 
     As estimativas para o consumo norte-americano (56,5 milhões de toneladas) e argentino (49,3 milhões de toneladas) ficaram estáveis na passagem de setembro para outubro. Para ambos os países o volume representa um recorde.
    Para a China, maior consumidor global do grão, o USDA elevou de 109,1 para 109,6 milhões de toneladas a estimativa de consumo do país entre o quinto e o sexto relatório.
   O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) manteve inalterada a expectativa de exportação de soja do Brasil (64,0 milhões de toneladas), EUA (61,2 milhões de toneladas) e Argentina (8,0 milhões de toneladas) em comparação ao relatório anterior. No caso dos dois maiores exportadores globais do grão, a estimativa de embarques representa um recorde. 
   Entre setembro e outubro, os estoques finais dos EUA passaram de 12,9 para 11,7 milhões de toneladas.
    Nessa mesma base de comparação, os volumes em estoque do Brasil também ficaram 500 mil toneladas menores, passando para 22,0 milhões de toneladas.

  Os estoques finais da Argentina não sofreram alteração de um mês para o outro, projetados em 37,1 milhões de toneladas. Já para a China, os níveis passaram de 19,4 para 19,6 milhões de toneladas.

6 de outubro de 2017

USDA- mercado mundial da soja

    O Departamento de Agricultura dos EUA - USDA, em seu quinto levantamento para a safra mundial de soja 2017/18, manteve inalterada sua expectativa anterior para a oferta global do grão, estimada em 348,4 milhões de toneladas. Porém, o volume representa um recuo de 3 milhões de toneladas em comparação a 2016/17.
    Entre o quarto e o quinto levantamento, o consumo e os estoques globais ficaram relativamente estáveis, na ordem de 344,3 milhões de toneladas e 97,5 milhões de toneladas, respectivamente.
   O volume global de exportação foi projetado em um recorde de 151,4 milhões de toneladas para o final do período 2017/18, volume estável em relação a agosto e 3,5% maior que a safra anterior.
    Estima-se uma produção de 120,6 milhões de toneladas de soja nos EUA, aumento de 1,1% em relação a agosto e 2,9% em relação ao ano passado. A produtividade média no pais é maior do que a
apontada no mês passado, porém ainda menor na comparação com a safra 2016/17.
   Para o Brasil, não houve alteração na estimativa anterior, divulgada em agosto, prevista em 107 milhões de toneladas em 2017/18, sob uma área plantada recorde.
  As estimativas para o consumo norte-americano ficaram relativamente estáveis na passagem de agosto para setembro, totalizando 56,5 milhões de toneladas.
   No entanto, em relação à safra passada, o volume é 3,2% maior e representa um recorde para o país.
    Para a China, maior consumidor global do grão, o USDA elevou de 108,1 para 109,1 milhões de toneladas a estimativa de consumo do país entre agosto de setembro.
    Entre o quarto e o quinto relatório, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elevou a estimativa para as exportações do país, passando de 60,6 para 61,2 milhões de toneladas ao final de 2017/18, o que representa incremento de 3,7% sobre 2016/17.
   Para o Brasil, não houve alteração nas previsões anteriores e o país deve embarcar 64,0 milhões de toneladas, recorde 2,4% maior que 2016/17. Com esse resultado, o país se consolida como o maior fornecedor mundial da oleaginosa.
  Os estoques mundiais foram reduzidos entre o quarto e quinto levantamento, estimados em 97,5 milhões de toneladas para o final do período projetado.

  Em relação ao relatório anterior, a Argentina (+1,0%) e a China (+2,6%) foram os únicos países, entre os maiores players, a ter seus números elevados pelo USDA, alcançando 37,1 milhões de toneladas e 19,4 milhões de toneladas, respectivamente.