11 de maio de 2016

cordeiros cruza santa ines X dorper


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SAFRA DE SOJA 2016/2017

Em seu 1º levantamento da safra mundial 2016/17, o USDA estima uma produção recorde de soja de 324,2 milhões de toneladas, superando em 8,3 milhões de toneladas (2,6%) o volume do ciclo anterior. 
Esse desempenho é resultado da maior área esperada com o grão. A produtividade média manteve-se relativamente estável.
O relatório apresenta uma estimativa de crescimento do consumo mundial de 3,1% em relação à safra 2015/16, que deve totalizar um recorde de 328,0 milhões de toneladas. 
O estoque previsto é 8,1% inferior ao registrado no período anterior, somando 68,2 milhões de toneladas.
O USDA também aponta um recorde nas exportações, de 138,3 milhões de toneladas, volume 4,3% acima do observado na safra passada, impulsionadas principalmente pelas importações chinesas.
A produção mundial de soja está projetada em 324,2 milhões de toneladas, um aumento de 8,3 milhões de toneladas, com destaque para o Brasil, contrastando com a menor produção nos EUA (-3,3%).
 O Brasil deve ampliar área e produtividade em 2016/17, resultando em uma produção recorde de 103,0 milhões de toneladas, volume 4,0% superior à safra 2015/16.
 A safra Argentina deve ser de 57,0 milhões de toneladas, também influenciado por melhora na produtividade e ampliação de área.
O USDA estima um novo recorde para o consumo da China, que deverá utilizar 100,8 milhões de toneladas de soja, ampliando sua utilização para alimentação animal e à indústria de óleo vegetal.
Para os EUA também é esperado um consumo recorde, de 55,5 milhões de toneladas, em função da maior oferta de carnes esperada no país.
 Já o consumo do Brasil deve ficar relativamente estável,em torno de 43 milhões de toneladas, enquanto na Argentina deve cair 2,6% em relação à 2015/16, totalizando 48,8 milhões de toneladas.
O recorde nas exportações mundiais é impulsionado principalmente pelas vendas brasileiras e norte-americanas e pelas importações da China. 
O volume embarcado pelo Brasil deverá alcançar 60,2 milhões de toneladas, 1,2% acima do realizado no ciclo passado. 
Nos EUA, segundo maior exportador global, também é previsto um volume recorde de 51,3 milhões de toneladas, incremento de 8,3% na mesma base de comparação.
Para a Argentina é esperado um recuo de 6,6% nas vendas externas do grão, totalizando 10,7 milhões de toneladas.
A provável demanda global recorde, superando a oferta, se reflete nos níveis dos estoques mundiais, que devem atingir 68,2 milhões de toneladas, uma redução de 8,1% na comparação com o período anterior. 
Vale ressaltar que a oferta é composta por produção, importação e estoque inicial, enquanto a demanda é a soma de consumo e exportação.

Com exceção ao Brasil, que manteve seus estoques inalterados em relação à 2015/16, todos os demais grandes players devem reduzir seus estoques finais.