18 de dezembro de 2023

Safra mundial de soja 2023/2024

 

Safra Mundial de Soja 2023/24

 

Conforme o 8º Levantamento do USDA para o Brasil, a estimativa de produção de soja para a safra 2023/24 foi reduzida em 2,0 milhões de toneladas na passagem do mês, para 161,0 milhões, refletindo as condições quentes e secas no sul do Mato Grosso e no nordeste do Brasil.

No entanto, houve uma atualização nos números da safra 2022/23, elevando a produção brasileira em 2,0 milhões de toneladas.

Para a Argentina e Estados Unidos, as previsões para a produção da oleaginosa permaneceram inalteradas nesse levantamento em relação ao de novembro.

O consumo global de soja ficou praticamente estável nesse relatório, com leve aumento de 0,3 milhão de toneladas em relação à previsão anterior.

 Já na comparação anual, a demanda pela oleaginosa na safra 2023/24 deve ficar 19,8milhões de toneladas, ou 5,4%, acima do volume consumido na temporada passada.

Para China, Estados Unidos, Brasil e Argentina, a previsão para demanda de soja permaneceu inalterada em relação às estimativas do relatório de novembro.

Os 4 países juntos respondem por 75% do consumo global de soja.

O aumento da oferta da safra 2022/23 e o início das exportações na campanha de comercialização 2023/24 (a partir de outubro de 2023) levaram a um aumento de 2,0 milhões de toneladas nas exportações brasileiras de soja.

 Já na comparação anual, os embarques da soja brasileira devem atingir 99,5 milhões de toneladas, ficando 4,0 milhões de toneladas acima do resultado da temporada 2022/23.

Para os Estados Unidos e Argentina, as estimativas para as exportações de soja permaneceram inalteradas na passagem do mês.

A previsão para os estoques finais de soja no Brasil recuou 2,1 milhões de toneladas nesse levantamento de dezembro em relação ao do mês anterior.

 Ainda do lado das quedas, os estoques de soja da União Europeia foram revisados ligeiramente para baixo, em 0,1 milhão de toneladas na comparação mensal.

As quedas foram compensadas parcialmente por um aumento na estimativa para os estoques finais da oleaginosa na China, elevados em 2,0 milhões de toneladas nesse relatório.

18 de junho de 2020

Safra Mundial de soja


Em seu 2º. levantamento da safra mundial de soja 2020/21, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América- USDA apresentou poucos ajustes em relação ao relatório anterior. 
Para esse mês, o órgão estimou uma produção de 362,8 milhões de toneladas, crescimento de 8,2% ou 27,5 milhões de toneladas em relação ao ciclo 2019/20. O aumento advém de uma expectativa de maiores colheitas nos EUA, Brasil e Argentina.
O consumo mundial foi revisado para cima na passagem do mês, projetado em 361,7 milhões de toneladas, aumento de 3,8% em relação a safra passada. Os estoques devem ficar ligeiramente menores em relação ao registrado na safra 2019/20, totalizando 96,3 milhões de toneladas (-2,9%). 
O volume representa 26,6% da demanda mundial.
A expectativa para as exportações globais ficou em 162,0 milhões de toneladas, incremento de 4,1% em relação a safra anterior, com perspectiva de embarques recordes. 
A estimativa para a produção de soja no Brasil, na safra 2020/21, foi mantida na passagem do mês, projetada em 131 milhões de toneladas. Se confirmada, o país continuará em sua posição de liderança na oferta mundial da oleaginosa.
O órgão também manteve inalterada a expectativa de produção de soja para EUA e Argentina, outros grandes produtores da commodity ao lado do Brasil. Em relação a safra passada, a colheita americana em 2020/21 deve ser 16,1% superior, e a argentina, 7,0% maior.
Na comparação mensal, a estimativa para a produção no México foi revisada para baixo, em 2,5%.
O consumo mundial foi revisado para cima na passagem do mês, em 0,3%, puxado por aumentos pela demanda de soja na China e nos EUA.
Na China, a demanda foi estimada em 111,9 milhões de toneladas, crescimento de 0,4% em relação ao levantamento anterior.
Já o consumo nos EUA foi projetado em 62,0 milhões de toneladas, 0,7% maior que a estimativa do mês passado.
O aumento decorre de uma previsão de maior esmagamento da oleaginosa, em função do aumento no uso doméstico de farelo de soja.
As exportações de soja dos EUA para 2019/20 foram revisadas para baixo em relação ao mês passado, caindo de 45,6 milhões para 44,9 milhões de toneladas, devido a maior concorrência com a América do Sul. Com isso, o crescimento das vendas externas da oleaginosa devem ser 24,2% maiores em 2020/21.
Para 2019/20, as exportações de soja aumentaram 1 milhão de toneladas para Argentina e Brasil, com base no ritmo recente dos embarques, reflexo do aumento das compras de soja para esmagamento pela China. No entanto, para a safra 2020/21, Brasil deve ter queda de 2,4% nos embarques e Argentina, redução de 27,8%.
Os estoques mundiais registraram uma queda de 2,1% na comparação com o levantamento anterior. Esse desempenho foi influenciado, principalmente, pela estimativa de redução nos estoques da Argentina (-5,1%), do Brasil (-3,4%) e dos EUA (-2,4%), na mesma base de comparação. 
Os menores volumes são devido às revisões dos balanços 2019/20, que registraram um pior desempenho do que o previsto anteriormente.
O estoque de soja da China teve aumento de 1,9% em relação ao relatório de maio, e foi projetado em 27,7 milhões de toneladas. O montante, se confirmado, será 5,7% maior que o da safra 2019/20.

12 de fevereiro de 2020

mercado mundial da soja


O décimo (10°) levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América – USDA, para a produção mundial de soja previu uma colheita de 339,4 milhões de toneladas para 2019/20, recuo de 5,4% em relação a 2018/19.
Comparando a atual expectativa com a divulgada há um mês, houve um ajuste para cima de 170 mil toneladas.
O USDA aumentou as estimativas de consumo mundial de soja nesse levantamento, totalizando 351,1 milhões de toneladas, um recorde que supera em 7,4 milhões de toneladas o volume registrado em 2018/19.
Os estoques mundiais da oleaginosa ficaram 2,2 milhões de toneladas acima do projetado no mês passado, com aumento nos volumes estimados para China e o Brasil.
As exportações mundiais do grão devem chegar à 151,5 milhões de toneladas em 2019/20, com aumento nos embarques dos Estados Unidos e do Brasil.
A estimativa de produção para os Estados Unidos manteve-se inalterada na passagem do mês, prevista em 96,8 milhões de toneladas, e 19,6% inferior a colheita da safra 2018/19.
Já a produção brasileira foi revisada para cima, ficando 2 milhões de toneladas acima do volume estimado no relatório anterior, devido ao clima favorável no Mato Grosso e a melhora das chuvas na região Sul do país. A colheita deve atingir 125,0 milhões de toneladas na safra atual.
A oferta de soja estimada para Argentina e China não tiveram alteração em relação ao levantamento passado.
Em relação ao 9º levantamento, o USDA não alterou sua expectativa de consumo para os Estados Unidos, projetado em 60,8 milhões de toneladas. O volume supera em 0,4% o recorde registrado em 2018/19.
A demanda pela soja no Brasil foi revisada para cima em 0,3% em relação ao mês passado.
Para a China, a estimativa de demanda aumentou em 1 milhão de tonelada na passagem do mês, refletindo expectativas de um maior esmagamento. As importações chinesas de soja aumentaram 3,5% em relação ao relatório anterior, e devem atingir 88 milhões de toneladas. Para os estados Unidos, o USDA revisou para cima os embarques do país pela primeira vez nessa temporada. O volume ficou 2,8% acima do projetado no levantamento anterior, e se deve a um aumento nas expectativas de importações da soja americana pela China.
Os embarques da soja brasileira também aumentaram na passagem do mês, ficando 1,3% acima da previsão de janeiro, estimados em 77 milhões de toneladas. O volume é 55% superior as vendas externas americanas. Juntos, Brasil e Estados Unidos devem responder por 84% do comércio mundial da oleaginosa em 2019/20.
O USDA previu novamente um aumento nos estoques brasileiros de soja, que passaram de 31,2 para 32,2 milhões de toneladas entre o 9o e o 10o levantamento. O volume supera em 5,8% o registrado em 2018/19.
Para os Estados Unidos, o órgão rebaixou os estoques de soja em 10,6% em relação a previsão de janeiro. Na comparação com 2018/19, o volume é 53,3% inferior.
Os estoques chineses registraram aumento de 10,1% na comparação mensal, e foram projetados em 21,7 milhões de toneladas.

30 de janeiro de 2020

Mercado Mundial da Soja


O nono levantamento do Departamento de Agricultura dos EUA-  USDA para a produção mundial de soja previu uma colheita de 337,7 milhões de toneladas para2019/20, recuo de 5,7% em relação a 2018/19.Comparando a atual expectativa com a divulgada há um mês, houve um ajuste para cima de 200 mil toneladas. 
O USDA aumentou as estimativas de consumo mundial de soja nesse levantamento, totalizando 350,1 milhões de toneladas, um recorde que supera em 6,5 milhões de toneladas o registrado em 2018/19. 
Os estoques mundiais do grão foram projetados em 96,7 milhões de toneladas. As exportações mundiais do grão devem chegar à 149,1 milhões de toneladas em 2019/20, volume relativamente estável em relação aos embarques de 2018/19. 
Para os Estados Unidos, a produção de soja foi estimada em 96,8 milhões de toneladas, crescimento de 0,2% na comparação mensal. 
O aumento é consequência de uma produtividade maior que a esperada, que deve ficar em 53,2 sacas por hectare. 
No entanto, em relação a safra anterior, a colheita deve ser 19,6% menor. 
O Brasil deve se apropriar de parte dessa queda dos EUA. 
A previsão aponta para uma safra de 123,0 milhões de toneladas para 2019/20, alta de 5,1% sobre 2018/19. A produção estimada para Argentina, Brasil e China não tiveram alteração em relação ao levantamento passado. 
Em relação ao 8º levantamento, o USDA não alterou sua expectativa de consumo para os EUA, projetado em 60,8 milhões de toneladas. Esse volume supera em 0,4% o recorde registrado em 2018/19. Não houve mudança também na previsão para Argentina e União Europeia na passagem do mês. 
A demanda pela soja no Brasil foi revisada para baixo em 0,6% em relação ao mês passado. 
Para a China, maior consumidor global da oleaginosa, o USDA elevou a estimativa de demanda em 0,5% na comparação com o levantamento anterior. 
Na comparação mensal, a perspectiva de exportação de soja ficou inalterada para os três grandes exportadores mundiais: Brasil, Estados Unidos e Argentina. 
Esses três países respondem por aproximadamente 89% da soja comercializada no mercado internacional. Para os EUA, o USDA vem revisando para baixo os embarques do país desde o 1º levantamento, em maio/2019, quando eram estimados embarques da ordem de 53 milhões de toneladas para esse ciclo. 
Desde então, o volume projetado para os embarques já caiu 9%. 
O Departamento de Agricultura dos EUA previu um aumento nos estoques brasileiros de soja, que passaram de 30,4 para 31,2 milhões de toneladas entre o 8º e o 9] levantamento. 
Com isso, o volume supera em 3% o registrado em 2018/19. Apesar de ficarem inalterados na comparação mensal, os estoques finais da Argentina (25,9 milhões de toneladas) e dos EUA (12,9 milhões de toneladas) devem ser 10,4% e 48,0% menores, respectivamente, na comparação com a safra anterior. 
Os estoques chineses foram reduzidos em 2,1% na comparação mensal.

5 de novembro de 2019

danos causados pela lagarta do cartucho no milho


Safra mundial de soja


O Departamento de Agricultura dos EUA - USDA, em seu 6º levantamento, prevê uma produção global de soja de 339,0 milhões de toneladas, recuo de 2,4 milhões de toneladas em relação ao 5º levantamento e o menor nível em 4 anos, refletindo principalmente uma menor produção para os Estados Unidos.
O consumo global do grão foi revisado para baixo em relação ao relatório de setembro, estimado em 352,3 milhões de toneladas, mas ainda 2,0% superior à safra 2018/19. Já as estimativas para os estoques finais globais da oleaginosa ficaram em 95,2 milhões de toneladas, queda de 14,7 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior.
O USDA manteve inalterada a sua última estimativa para as exportações globais da oleaginosa, projetada em 149,4 milhões de toneladas, volume relativamente igual ao embarcado na safra 2018/19.
A produção de soja dos EUA foi projetada em 96,6 milhões de toneladas, volume 2,3% menor que estimado em setembro, reflexo da menor área plantada e, principalmente, da menor produtividade, que passou de 53,1 scs/ha para 52,0 scs/ha entre os levantamentos mensais.
Para o Brasil (123,0 milhões de toneladas), Argentina (53,0 milhões de toneladas) e China (17,1 milhões de toneladas), o USDA manteve inalteradas as estimativas anteriores.
Entre o 5º e o 6º levantamento, o consumo global foi revisado em 1,1 milhão de toneladas menor, projetado em 352,3 milhões de toneladas para 2019/20, reflexo da menor demanda na Argentina, que passou de 52,2 milhões de toneladas para 51,2 milhões.
Para os EUA a previsão indica consumo total e esmagamento do grão relativamente estáveis na comparação mensal, da ordem de 61,2 milhões de toneladas e 57,7 milhões de toneladas, respectivamente. Para a China e Brasil, o consumo ficou inalterado na comparação mensal.
O USDA manteve inalteradas as estimativas das exportações globais e de todos os principais players na passagem do mês. O Brasil (76,5 milhões de toneladas) segue como o maior fornecedor mundial do grão, seguido pelos EUA (48,3 milhões de toneladas) e Argentina (8,0 milhões de toneladas). Para o Brasil, o volume representa um recorde.
O Paraguai vem se destacando ano-a-ano, e para safra 2019/20 estima-se embarques recorde de 6,2 milhões de toneladas e já se aproxima da Argentina.
Os estoques finais dos EUA recuaram de 17,4 para 12,5 milhões de toneladas entre o quinto e sexto levantamento. Esse volume é 49,6% menor que o da safra 2018/19.
O recuo observado nos EUA foi parcialmente compensado por aumentos nos níveis dos estoques do Brasil (de 28,4 para 29,0 milhões de toneladas) e da Argentina (de 26,1 para 27,0 milhões de toneladas). Para a China (19,0 milhões de toneladas) não houve alteração.
O Departamento de Agricultura dos EUA, em seu 6º levantamento, prevê uma produção global de soja de 339,0 milhões de toneladas, recuo de 2,4 milhões de toneladas em relação ao 5º levantamento e o menor nível em 4 anos, refletindo principalmente uma menor produção para os Estados Unidos.
O consumo global do grão foi revisado para baixo em relação ao relatório de setembro, estimado em 352,3 milhões de toneladas, mas ainda 2,0% superior à safra 2018/19. Já as estimativas para os estoques finais globais da oleaginosa ficaram em 95,2 milhões de toneladas, queda de 14,7 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior.
O USDA manteve inalterada a sua última estimativa para as exportações globais da oleaginosa, projetada em 149,4 milhões de toneladas, volume relativamente igual ao embarcado na safra 2018/19.